domingo, 19 de agosto de 2012

Estou de volta

Tanta coisa aconteceu desde a última postagem... cheguei a conclusão que eu amo me apaixonar, mas amor, talvez, tenha sido um só. Ou 2. Ou na verdade, foram muitos, amor pode acabar também, não sei quem inventou essa história de ser eterno e bla bla blás... Tanta coisa aconteceu desde a última postagem, desde que alguém destruiu, com alguns sms's, um mundo de expectativas e um ideal de final feliz que eu planejava. Mas meus planos fracassaram, rs. Fato. Mas ainda há muito para ser dito. Estou de volta, acreditem. E estou disposto. "O amor é a mais bonita das frustrações", escreveu Fernando Pessoa. Concordo com ele. Saúde. Sou muito novo para desistir do que talvez ainda falte muito para chegar. Mas enquanto isso, eu vou tentando. Ah, eu vou tentar, muitas e muitas vezes, e me decepcionar, e me rasgar e me cortar e me espernear, e sofrer, e perder e relutar e depois de tudo, nada vai adiantar. Algum tempo vai passar e vou procurar por tudo isso outra vez. Eu irei. Estou de volta, sempre estarei.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SMS

Oi, querido, tudo bem?
Desculpe-me a demora
mas na correria desse vai e vem,
faltou-me tempo de lembrar-te o quanto você me faz bem.
Como foi seu dia?
Sim, estou com saudades também.
Se você soubesse
como tenho ocupado os meus dias
pensando na vida,
na vida com você.
Talvez não saiba
ou nem imagina
mas sinto-me uma criança,
dessas meio tontas
ainda no jardim de infância.
Quero você pra mim.
E já agora com o dia chegando ao fim
resta-me ficar por aqui
assim,
sonhando em estar ai ao teu lado
pra te fazer dormir.
Até amanhã.
Milhares de beijos
milhões de "eu te adoro"
e trilhões de "você me faz falta".
Te levo comigo por onde eu for,
durma bem,
boa noite, meu amor.

Escrito nesta madrugada, 25 de Janeiro, para Al.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tão distante, amor


Inocente eu, meio bobo
encantado com as tuas palavras
perdido em pensamentos, derretido pela tua fala
(docemente sarcástica).
Alegria ingênua, sabor de infância
que não se completa somente pela distância
culpado Acaso, ou Destino:
criminoso sem importância.
Em pecado, maldade
quase uma vingança,
como se não fôssemos permitidos
como se não fôssemos convidados
como se o amor não fosse posso de nós dois
ao menos, não lado à lado.
E no silêncio dessa cidade
rezo à Deus que cuide de ti
com tão pouca idade,
no barulho ou na suavidade
que ansiosamente me espere,
já sem medo e sim com saudades.
A idéia do teu olhar mais profundo
é o que me motiva
que me faz esperar da noite clarear o dia,
como se os sonhos roubassem, enfim
a realidade da tua existência
tão querido, meu amado
tão longe de mim.

Em 08 de Janeiro de 2012, para ele, que me faz feliz, ainda assim, longe de mim. Al.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

2012 (Começou...)

2012 começou, enfim... Passados já alguns dias deste novo ano, aqui estou novamente. Estive aqui pela última vez em Setembro passado, acreditando estar preparado para encarar de frente o retorno de alguém que eu mesmo havia mandado embora. Até que eu acreditei, mas meus planos fracassaram...
Passado é passado somente quando o mesmo passado não incomoda no presente. Ferida que ainda dói não está cicatrizada, água que ainda escorre não foi completamente seca.
Meses depois, eu, uma represa já cheia, continuo transbordando, e sendo assim, continuarei compartilhando o que se acontece por aqui, o que se passa em mim.
Amigos, todos eles cúmplices, também me inspiram e me motivam a continuar, a falar não somente sobre mim, mas também sobre ele, sobre eles, sobre nós.
Mocinhos e mocinhas da vida real.
Romeus e Julietas do séculos 21.
Obrigado a todos pelo carinho e apoio, especilmente à Sílvia Malta (amiga e inspiração), Bruno Lobo (@brunoloboo), Pedro (@_pedrorichie), César Piovesan (@cehpiovesan), William Ferreira (@ferreira_will), Mariana Ferreira (ferreiran_mari), Domenica Campos (@domenicaantonio) Felippe Ribeiro (@felippepeh), Everton Araujo (@diegoever), Juliana Rodrigues, Juliana do Vale, Juliana Mello, Fábio Silva, Aline Prior, e também ao meu querido blogueiro e confuso Rafael Brito (risos, @raffbrito), por compartilhar da arte da escrita.
E por último e não menos importante, agradeço também aquele que acredita no que eu faço, confia nos meus sentimentos e faz cada dia ser mais feliz:
ao meu namorado, Alisson (@alissonolivera5), a quem dedico o primeiro texto deste ano.

Beijos, crianças.
Abençoados sejam vocês.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

D.

Não. Não é o dia D mundial ao combate de alguma coisa que não me interessa.
Pode ser o D de De Repente, Desespero, Desejo...
Faz tempo que não escrevo, deixando a represa cheia de água.
Resultado: transbordou.
Mas não foi no papel.
Foi numa mesa de bar...
Não foi a tinta que desceu, e sim as lágrimas.
Ele voltou, reacendeu a mim mesmo, me afoguei nas próprias palavras.
Estou de volta.
Fraco, sofrido e safado, como me descreveu Clarice sem ao menos me conhecer.
Estou de volta.
Back to black, como cantou Amy.
Enfim, estou de volta... meu amor voltou, e meu desespero também.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rehab


Amanhã não vou querer chocolate
Outra dieta, maldita sociedade:
preciso emagrecer.
Melhor seria para de fumar
mas só de imaginar, que desespero...
Juro que vou tentar
e manter somente a caneta entre os dedos.
Para de beber, nem pensar.
O que vai distrair minhas mágoas, meus arrependimentos.
Somente um vinho, uma vodca
quanta cumplicidade que nós temos.
Sei que estou fazendo tudo errado
gastando dinheiro, nem sempre sóbrio
indo dormir muito tarde.
Se me perguntam, minto a idade.
Envelhecer já não parece ser tão interessante
e mesmo disfarçada, sobrou-me ainda a vaidade.
Tantos vícios, pouca certeza.
A que me resta é a de que não quero mais me apaixonar.
Já me foi suficiente esta vez,
cigarro aceso, copo cheio
relembrando o mal que você me fez.
Mas vou parar de fumar
e também não irei mais beber.
Te esquecer, já não posso prometer.
Já sei que sem você,
não ficará mais nada, irei parar de viver.

Madrugada de 26 de Julho de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

Não era amor

Antes não era amor.
Era a conquista, eram os olhares.
Tentação, flerte, vaidade.
Antes não era amor.
Era uma paixão de verão,
Carnaval
que vinha derrubando conceitos
escancarando verdades
inibindo o medo.
E era tão fácil
ansiedade, presságio de coisa boa
corpo arrepiado.
Não era amor.
Era a alegria da tua presença,
a ausência da saudade
a bagunça dos teus cabelos
a inocência da tua idade.
Antes não era amor, meu amor.

Para Igor Vinícius.
Ainda mais.
Pois seus olhos me tormentam...
Em 05 de Julho de 2011.