terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tão distante, amor


Inocente eu, meio bobo
encantado com as tuas palavras
perdido em pensamentos, derretido pela tua fala
(docemente sarcástica).
Alegria ingênua, sabor de infância
que não se completa somente pela distância
culpado Acaso, ou Destino:
criminoso sem importância.
Em pecado, maldade
quase uma vingança,
como se não fôssemos permitidos
como se não fôssemos convidados
como se o amor não fosse posso de nós dois
ao menos, não lado à lado.
E no silêncio dessa cidade
rezo à Deus que cuide de ti
com tão pouca idade,
no barulho ou na suavidade
que ansiosamente me espere,
já sem medo e sim com saudades.
A idéia do teu olhar mais profundo
é o que me motiva
que me faz esperar da noite clarear o dia,
como se os sonhos roubassem, enfim
a realidade da tua existência
tão querido, meu amado
tão longe de mim.

Em 08 de Janeiro de 2012, para ele, que me faz feliz, ainda assim, longe de mim. Al.

2 comentários:

Felippepeh disse...

Meus parabéns amigo pela sua volta triunfal, afinal oq importa mais não são quantas pessoas estão te aplaudindo e sim se vc tem algo para ser aplaudido, a quantidade é consequência. Sinta-se como seu eu estivesse em pé na primeira fila do seu recital. Parabéns por esse dom divino q Deus te deu. Bjão.

Silvia disse...

- fascinante esse texto.. e a parte que bateu no coração que nem os acordes de "i remember - Damien Rice" por exemplo, foi: "E no silêncio dessa cidade
rezo à Deus que cuide de ti
com tão pouca idade,
no barulho ou na suavidade"

Amei!! Sou sua fã.. =)