quarta-feira, 15 de junho de 2011

Por esta rua


Sozinho, vou por esta rua
sentindo falta de algo:
você; que não é meu
e tem sem saber.
Caminho em busca, ninguém sabe
sigo em frente, para quem sabe onde
encontrar o que nem chegou a ser.
Por esta rua assim eu passo
relevando os teus erros, perdoando o próprio tempo
por não ter me dito o que havia de errado comigo.
No frio, no escuro desta rua
eu,
na minha, na tua
espero por um decreto do destino,
como se ele pudesse me dar
tudo o que esperei de você, menino:
um nós,
perfeito
perpétuo
impossível.

Escrito para o Meu Amado, sempre a ele,
em 04 de Setembro de 2009.

Nenhum comentário: